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Domingo, 17 de dezembro de 2006, 11h25  Atualizada às 16h50
"Tenho um montão de sonhos", diz atriz estreante da Record
 
Diogo de Oliveira
 
Jorge Rodrigues Jorge/TV Press
Lana Rodes vive a espevitada Flávia em  Alta Estação , da Record
Lana Rodes vive a espevitada Flávia em Alta Estação, da Record
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Quando tinha apenas 12 anos, Lana Rodes sonhava ser paquita mais do que tudo na vida. Cheia de atitude, mandou uma carta com uma foto sua para Marlene Mattos e acabou selecionada para auxiliar Xuxa no palco. Aos 20 anos, Lana está outra vez na trilha dos seus sonhos. A loura de traços exóticos e sorriso desconcertante, que já experimentou ser paquita, modelo e cantora, recentemente foi uma das 30 finalistas do programa Ídolos, do SBT.

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Agora, pela primeira vez, ela experimenta ser atriz. Na pele da espevitada Flávia, a paranaense impressiona com uma atuação segura desde os primeiros capítulos de Alta Estação, novela das sete da Record. No ar há exatos dois meses, a atriz é um dos destaques do pequeno grupo de atores que encabeça o elenco principal do folheteen de Margareth Boury. "Tenho um montão de sonhos. Mas não adianta pensar em coisas demais e fazer tudo mais ou menos. Quero interpretar bem minha personagem", pondera.

Na trama de Margareth Boury, Lana vive Flávia, uma estudante universitária que divide apartamento com Renata e Bárbara, suas melhores amigas interpretadas por Andréia Horta e Ariela Massoti. Clara e direta na maneira de falar e de agir com as pessoas, ela vive em conflito com sua mãe, a moderninha e sensual Lalá, de Cláudia Alencar.

Passional, Flávia é daquelas mulheres que se apaixonam constantemente, sem sequer conhecer direito os rapazes com quem namora. Sua grande paixão é a música. No palco do Jony's bar, um dos principais cenários da novela, a personagem de Lana brilha como a vocalista da fictícia banda "A Gente Veio Pra Ficar". "Sou muito 'pilhada'. Enquanto todos estão quietos, estou batucando ou fazendo alguma coisa. A Flávia também é assim", compara.

Para dar vida à estudante/cantora de Alta Estação, Lana não precisou se esforçar muito no primeiro momento. Nas reuniões de elenco, a atriz escutou do diretor João Camargo e da autora Margareth Boury a seguinte frase: "Um dos motivos de vocês terem sido escolhidos é porque são muito parecidos com seus respectivos personagens".

Então, interpretar a Flávia seria como entrar no set e falar o texto, sem máscaras ou facetas. Mas com o passar dos capítulos, Lana percebeu que algumas características de Flávia não tinham qualquer semelhança com ela. Foi então que a atriz começou a desenhar a personagem. "Escutamos no início que esse processo de criação viria com o tempo, porque precisávamos ser nós mesmos para não soar falso. Mas sinto agora uma grande diferença", garante.

Como Alta Estação é a sua primeira novela, nada parece incomodar Lana. Nem mesmo as intermináveis horas de gravação em que fica "presa" nos estúdios da Record em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Só um detalhe a deixa nervosa: não conseguir fazer seus cursos. "Fico desesperada quando o ritmo de gravação impede que eu estude", desabafa.

Lana já fez diversos cursos de interpretação e de música, entre eles, na CAL, Casa das Artes de Laranjeiras, outro com a atriz Monah Delacy, mãe da atriz Christiane Torloni, e um de cinema, com a diretora Tizuka Yamasaki. A atriz só não fez uma faculdade até agora porque quer tentar seu espaço na tevê. "Sempre tive de provar que sou um monte de coisas, modelo, atriz, cantora... E para isso tive de estudar muito. No Brasil, em qualquer profissão, é preciso provar que você é o melhor", conclui.

Veia musical
A música está presente na vida de Lana Rodes desde quando a loura, ainda bebê, dormia na barriga de sua mãe. Seu pai, Adon Schmidt, é organista profissional e tocou acordeon em um grupo durante cerca de 12 anos. Quando nasceu, seu pai não participava mais da banda. Mas a bela paranaense cresceu em meio a vários instrumentos musicais espalhados pela casa, que, aos poucos, despertaram sua aptidão musical. O violão é um de seus instrumentos favoritos. "Ouvia meu pai tocar todos os dias. Aí, quando estava com quatro anos, uma aluna da minha mãe, que era cantora, me viu cantar e conversou com meus pais", recorda Lana.

Pouco tempo depois, ainda pequena, a atriz fez sua primeira apresentação pública, em um festival de música. E, desde então, Lana não parou mais de cantar. Durante a adolescência, teve muitas aulas de música, imaginando que precisaria estar preparada para o momento em que surgisse uma oportunidade. Assim, quando foi chamada para o programa Ídolos, do SBT, no início do ano, acabou chegando entre os 30 finalistas. Não só por sua beleza exótica, mas por conta da voz suave e dos trejeitos originais. "Não desejo ser uma grande atriz ou cantora. Meu maior sonho é ser uma grande artista", resume.

Instantâneas
Durante as gravações de Alta Estação, Lana gosta de ficar atrás das câmaras olhando os companheiros quando não está na cena. Para a atriz é mais fácil entender o processo de gravação quando está "de fora".

Nas cenas em que a Flávia, personagem de Lana, solta a voz com a banda no palco do Jony's bar, a atriz canta várias músicas de cantores e de bandas nacionais de renome. Uma dessas canções é Educação Sentimental, do Leoni.

Antes de gravar suas primeiras cenas de Alta Estação, Lana estava cursando o Tepem (Teoria e Prática da Percepção Musical) curso de extensão da UNIRIO (Universidade do Rio de Janeiro), para formação profissional de músicos. Mas a atriz trancou a matrícula por causa do ritmo frenético das gravações da novela das sete da Record.
 

TV Press
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