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O cantor porto-riquenho Ricky Martin admitiu hoje que seu afastamento temporário dos palcos lhe permitiu fazer um replanejamento de sua vida, encontrar-se a si mesmo e abandonar sua "obsessão" por ser o "número um" da música. "Sentia necessidade de estar em casa. Comecei a apreciar o silêncio, a viajar sem itinerários", assinalou o cantor em entrevista que concedeu à emissora "Rádio 10", de Buenos Aires, cidade à qual chegou na segunda-feira para promover seu último disco, "Ricky Martin: MTV Unplugged". O artista lembrou que em uma de suas viagens conheceu meninas abandonadas pela família e essa situação lhe motivou a lutar pela infância mediante a fundação que leva seu nome. "Enfoco na solução: resgatar uma vida", confessou antes de reconhecer que o trabalho humanitário é "bem frustrante, mas vale a pena". Segundo o porto-riquenho, o projeto principal que impulsiona sua fundação é "proteger a dignidade humana, a igualdade e a justiça social em nível global, particularmente as crianças, a que o futuro lhes pertence". "Faço as coisas com amor e sem ter de provar nada a ninguém. Hoje há menos angústia e menos pressão de mim para mim, embora tenho que reconhecer que conto com mais ferramentas para isso", ressaltou. Ricky Martin lembrou a frustração que sentiu quando se deu conta que em sua vida "só tinha os palcos" e nenhuma outra coisa lhe preenchia. A única que existia era "a música. Estava cheio de obsessões. Tinha que ser o número um", disse. O cantor se apresentou hoje em uma loja de discos de Buenos Aires e sua presença obrigou a Polícia a fechar várias ruas diante da impressionante quantidade de admiradoras que se aproximaram, embora para ver-lhe de longe.
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