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Mulheres Apaixonadas hipnotiza o País a cada capítulo. Os assuntos polêmicos do cotidiano da classe média construídos pelo autor Manoel Carlos cultivam uma série de interrogações na cabeça do telespectador e servem de motor para a ótima audiência da trama, que na semana passada bateu o recorde nacional com média de 54 pontos de audiência, picos de 60 e share de 73% (porcentual de audiência em relação ao total de aparelhos ligados).
Veja as fotos dos polêmicos personagens!
Cheia de temas fortes, a novela discute o lesbianismo, a violência doméstica, o preconceito social e contra os idosos, a obsessão de uma socialite que não mede esforços para seduzir um padre, o alcoolismo, o romance entre mulheres mais velhas e jovens rapazes, o tormento provocado pelo ciúmes, a traição e até a violência urbana e o câncer. Nos próximos capítulos, Fernanda (Vanessa Gerbelli) morrerá na Leblon, vítima de uma bala perdida, e Hilda (Maria Padilha) descobrirá que tem um tumor no seio.
A criação das adolescentes homossexuais Rafaela e Clara, vividas, respectivamente por Paula Picarelli e Aline Moraes, é a grande novidade de Mulheres Apaixonadas. Na trama, o romance provocou a ira da família e de alguns estudantes da fictícia Escola Ribeiro Alves (ERA). Fora das telas, uma pesquisa encomendada pela Globo comprovou a simpatia do público pelas personagens, desde de que não haja cenas de beijo.
O feito é histórico. Em Torre de Babel (1998), de Silvio de Abreu, as lésbicas Leila e Rafaela, interpretadas por Sílvia Pfeifer e Christiane Torloni, tiveram que deixar a trama às pressas, numa explosão de um shopping, por causa da rejeição.
Os telespectadores ficam ainda antenados e sensibilizados com o drama da professora Raquel (Helena Ranaldi) que não consegue se livrar do marido Marcos (Dan Stulbach), que a espanca. Estão previstas as cenas em que a personagem procura a ajuda de um Centro de Apoio à Mulher e denuncia o marido.
Quem também eletriza o público é Santana (Vera Holtz), a professora de geografia que enfrenta dificuldades para se livrar do vício da bebida e provoca transtornos na vida dos amigos, que a estimulam a procurar tratamento.
Oferecem ainda combustível para a discussão o esforço da carismática Estela (Lavínia Vlasak) em conquistar o Padre Pedro (Nicola Siri) e o comportamento da rebelde Dóris (Regiane Alves) que não economiza esforços para maltratar os avós Leopoldo e Flora, que esbanjam talento na atuação de Carmem Silva, 84 anos, e Oswaldo Louzada, 90 anos.
Outra tentação que aguça ainda mais a curiosidade do público é o assédio das maduras Lorena e Sílvia, personagens de Suzana Vieira e Natália do Vale, aos garotões Rafael Calomeni e Paulo Coronato. A madame cansou do casamento de aparências e resolveu embarcar numa aventura com o taxista Caetano, com quem protagonizou cenas tórridas de sexo num motel e no capô do carro. Já Lorena, que pensa que viver um conto de fada com o filho da cantineira da escola será surpreendida com a traição do namorado com a ex-nora Marina (Paloma Duarte).
Repetindo a dose da novela antecessora de Manoel Carlos, Laços de Família, a Helena de Mulheres Apaixonadas, vivida por Christiane Torloni, vive um dilema entre dois romances na trama. Insatisfeita com o casamento de 15 anos, ela reencontra um antigo namorado, vivido por José Mayer, o que provoca o fim do seu casamento com Téo, interpretado por Tony Ramos.
Prevista para acabar em outubro, novas emoções prometem apimentar Mulheres Apaixonadas. Resta esperar pela vingança de Laura (Carolina Kasting), que jura perseguir Helena e César para vingar-se do ex-namorado; a aproximação de Sérgio (Marcello Antony) e Vidinha (Julia Almeida), que podem vir a ter um romance; uma nova crise de ciúmes de Heloísa (Giula Gam); a revelação do segredo de Fernanda e Téo e a consumação do amor de Estela e Padre Pedro.
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