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Páginas da Vida
Segunda, 10 de julho de 2006, 09h00 
"Felicidade não dá ibope", diz autor de Páginas da Vida
 
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Assistir à novela de Manoel Carlos não é só dar uma olhadinha pelo buraco da fechadura da vida alheia. A porta fica escancarada, a vizinhança aparece a qualquer hora, dá pitaco em tudo, as mulheres surtam, gritam, ficam de calcinha e não escondem seus desejos.

Leia o resumo de Páginas da Vida
Conheça os personagens!

Maneco adora elenco gigante e muito papo furado na área de serviço. Em Páginas da Vida, que estréia nesta segunda às 20h55 na Globo, serão 80 personagens, o risco de alguns não-atores que trabalham em restaurantes e livrarias de verdade no Leblon - onde o autor mora há 35 anos - e, como em suas outras tramas, merchandising social e a polêmica violência urbana.

Aos 73 anos e 55 de TV, Maneco quer os altos e baixos do dia-a-dia na tela. "Novela minha tem casamento, nascimento e morte. É como a vida. Falo das relações domésticas, dos amantes, como se amam e se detestam. Felicidade não dá ibope, tem que ter atrito", atesta.

E tome tabefe pra lá e pra cá, como em Mulheres Apaixonadas (2003), sua última novela, que tinha o "raqueteiro" agressor. A atual Helena - sua protagonista recorrente há 25 anos - já começa a trama descobrindo que é traída e se separando pela terceira vez. "O que a deixa indignada é que o marido a trai com uma mulher da idade dela. Isso ofende muito", explica.

Vilã barraqueira
Afastado do diretor Ricardo Waddington, com quem fez longa parceria, resgatou Jayme Monjardim. A primeira tentativa de fazer a minissérie Presença de Anita na Globo seria dirigida por Jayme.

Aventureiro, Jayme foi para a África com Marcos Paulo, médico da trama, para começar a mostrar o drama dos soropositivos. "Fiz cinco novelas com o Ricardo. É estimulante para nós dois mudar. E o Jayme é ótimo", diz Maneco.

Nesta novela, ele também fala de inclusão e exclusão dos portares de síndrome de Down. E traz a arte para o horário nobre - correndo o risco de ser irritante como no discurso do livreiro de Tony Ramos em Mulheres. Também jura que não vai ficar no mundinho do Leblon. "Tenho personagem que mora em Copacabana, Barra e Tijuca", enumera.

Politicamente incorreto como seus personagens, ao ser perguntado se tinha palpite sobre o fim de Bia Falcão, da antecessora Belíssima, riu: "Nem sei o que é isso". E promete impacto com sua vilã. "Não tenho vilã que pica criancinha. Mas a Branca de Por Amor (1997) pôs maconha na mochila de um inocente. Lilia Cabral vai rejeitar a neta. Meus personagens não são maus 24 horas, mas também não são bons". E apimenta. "Não terá briga a cada capítulo. Mas vai ter muito barraco."
 

O Dia

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