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Kelsey Grammer, da série Frasier, foi premiado como melhor ator em um seriado de comédia |
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A série Família Soprano conquistou neste domingo seu primeiro Emmy de melhor série dramática da TV americano em seus seis anos de exibição.
Depois de concorrer ao prêmio cinco vezes, sem nunca ganhar, a série recebeu aquele que é considerado o maior prêmio da cerimônia promovida anualmente pela Academia de Artes e Ciências de Televisão dos Estados Unidos.
Foi uma conquista esperada, numa noite em que James Spader surpreendeu ao ganhar Emmy de melhor ator de uma série dramática por sua atuação na série O Desafio.
O ator arrebatou a vitória dos favoritos desta noite, James Gandolfini, de Família Soprano, e Martin Sheen, de The West Wing.
Família Soprano também não levou o prêmio de melhor atriz de série dramática, que foi para Allison Janney, de The West Wing.
No entanto, a série sobre uma família de mafiosos abiscoitou os primeiros prêmios da noite: os Emmy de melhor ator e atriz coadjuvante, para Michael Imperioli e Drea de Matteo, respectivamente.
Na categoria comédia, a nostalgia se impôs sobre qualquer outro critério entre os mais de 11 mil membros da Academia de Artes e Ciências de Televisão com direito a voto.
A organização distribuiu uma série de estatuetas às séries que este ano se despediram da pequena tela, pelo menos no quesito interpretação.
Tanto Kelsey Grammer como David Hyde Pierce, de Frasier, foram premiados, com os Emmy de melhor ator e melhor ator coadjuvante, respectivamente.
No caso de Sex and the City, a comédia romântica levou os prêmios de melhor atriz, para Sarah Jessica Parker, e melhor atriz coadjuvante, para Cynthia Nixon.
No entanto, o prêmio de série de comédia foi para Arrested Development, que acaba de assegurar mais uma temporada.
O grande ganhador da noite do Emmy foi a minissérie Angels in América.
Baseada na peça teatral de mesmo título, o programa que aborda a época do começo da epidemia da Aids ganhou todos os prêmios a que concorria: melhor minissérie, melhor ator (Al Pacino), melhor atriz (Meryl Streep), melhor diretor (Mike Nichols), melhor ator coadjuvante (Jeffrey Wright) e melhor atriz coadjuvante (Mary-Louise Parker).
"A luta contra a Aids não terminou", lembrou Nichols, que usava um laço vermelho na roupa, no palco do Shrine Auditorium de Los Angeles.
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